Aulas do mês de Março
Seguindo o roteiro programático passemos para
o mês de Março, falemos agora de um filme que vimos o qual muito contribuiu com
o nosso olhar perante a realidade, muito nos comoveu e trouxe aprendizados para
nós chama-se: Filhos do Paraíso.
O filme tem uma duração de 1h e 28min e
perpetua a sua mensagem para nós, conta a história de Ali de uma família
humilde que vive com seus pais e sua irmã Zahra, sua mãe é uma mulher muito
doente, por isso ele e a sua irmã a ajudam nas atividades domésticas. Certo dia
Ali ao comprar verduras deixa os sapatos da sua irmã longe do seu olhar e um
catador de entulhos o pega sem perceber que se trata de um par de sapatos, que
por sua vez é de sua irmã Zahra, quando isso acontece, a irmã fica muito triste
por não ter um par se sapatos para ir à escola, sendo assim Ali tem a idéia de
revezar com a sua irmã o uso dos sapatos para poderem ir à escola.
Essa rotina se torna muito cansativa, surge
então um concurso escolar de corrida, o qual quem chegar e terceiro lugar ganha
um tênis, mas Ali ganha em primeiro lugar e enquanto todos estão felizes por
sua vitória ele fica triste, pois não ganhou o tão sonhado tênis para a sua
irmã.
O filme é empolgante, quem
assiste fica na torcida pelos dois. Aqueles meninos tão humildes, tão crianças,
mas já tão responsáveis, não vivem a sua infância. É muito triste o que é
mostrado, mas quantas e quantas crianças não têm a mesma realidade que Ali e
Zahra tem? Podemos responder com grande pesar que inúmeras, para nós que
estamos nos formando ou para aqueles que já são formados em Pedagogia, mas não
só para nós e sim para todos assistir a esse filme é ver o real, triste, mas
real. Nele podemos ver também o papel do professor em meio ao modelo
tradicional que a escola de Ali apresenta.
Nos deixa várias lições,
para quem não viu vale a pena ver, é riquíssimo em aprendizado para construção
do sujeito em vários âmbitos.
No
terceiro período a nossa turma já havia trabalhado um livro que é muito
importante no fazer pedagógico de um pedagogo, agora no quarto período voltamos
a trabalhar com ele e a sensação e o aprendizado foi ainda maior, o livro que
falamos é: Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire.
Um
dos livros mais importantes de Paulo Freire que contribui com a nossa prática
cotidiana no espaço escolar. Ainda em fevereiro aprendemos a conceitualização
de Didática, mas com o livro de Paulo Freire fomos aprimorando ainda mais o que
de fato vem a ser a didática, já se havia dado uma partida com Libâneo e
sabíamos que retornaríamos a ele para continuar trabalhando o livro Didática.
Pois bem, mas o que vem a ser a Didática? Vejamos de onde surgiu, como se dá,
quem são as pessoas envolvidas, etc.
A palavra didática vem
da expressão grega Τεχνή διδακτική (techné didaktiké),
que se pode traduzir como arte ou técnica de
ensinar. A Didática é a parte da pedagogia que se ocupa dos métodos
e técnicas de ensino, destinados a colocar em prática as
diretrizes da teoria pedagógica. A didática estuda os diferentes processos de ensino e aprendizagem. O
educador Jan Amos Komenský, mais conhecido por Comenius, é reconhecido como o pai da didática moderna, e um
dos maiores educadores do século XVII.
Os elementos da ação didática são:
§ o professor
§ o aluno
§ a disciplina (matéria
ou conteúdo)
§ o contexto da aprendizagem
A
Didática tem todo um contexto histórico, ela mudou e vai continuar mudando com
o tempo. Atualmente, a didática é uma área da Pedagogia, uma das
matérias fundamentais na formação dos professores, denominada por Libâneo
(1990, p. 25) como “teoria do ensino” por investigar os fundamentos, as
condições e as formas de realização do ensino. Segundo Libâneo (1990):
A ela cabe converter objetivos sócio-políticos e
pedagógicos em objetivos de ensino, selecionar conteúdos e conteúdos escolares, o ensino e
aprendizagem – para, com o embasamento numa teoria da educação formular diretrizes orientadoras da
atividade profissional dos professores.
A
Didática é a ferramenta cotidiana do professor e, como tal, está em contínua
evolução, razão porque os conteúdos deste curso destinam-se não só a reforçar
os conceitos fundamentais dessa disciplina, mas, sobretudo, aperfeiçoar e
atualizar o professor pelo conhecimento de novas técnicas que possam vir a ser
utilizadas em sala de aula.
A aprendizagem consiste mudanças no
comportamento do aluno e é o resultado desse processo que, para ser eficiente
precisa ser planejado.
O planejamento da instrução é um processo de tomada de decisões que visam à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem. Este planejamento envolve três fases: elaboração, execução e avaliação.
A fase de elaboração compreende quatro etapas: formulação dos objetivos, seleção dos conteúdos, seleção das estratégias e seleção das formas de avaliação da aprendizagem.
O planejamento da instrução é um processo de tomada de decisões que visam à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem. Este planejamento envolve três fases: elaboração, execução e avaliação.
A fase de elaboração compreende quatro etapas: formulação dos objetivos, seleção dos conteúdos, seleção das estratégias e seleção das formas de avaliação da aprendizagem.
É na
elaboração que o professor irá formular quais os objetivos tem para com os seus
alunos, para isso ele precisa de um conteúdo que seja bem entendido e esteja
dentro da realidade social e intelectual dos seus alunos. Isso só é possível
através de uma pesquisa minuciosa não só dos conteúdos em si, mas também de
conhecer os seus alunos para saber como melhor trabalhar com eles, decididos os
conteúdos faz-se necessário a escolha dos métodos que vão ser aplicados, ou
seja, das estratégias que vão ser desenvolvidas pelo professor para que os
alunos possam a ter uma resposta positiva quanto ao que o professor está
ensinando, os métodos estão ligados diretamente com a metodologia que o
professor vem a ensinar os conteúdos. Vale lembrar que o professor deve adotar
procedimentos facilitadores da aprendizagem é preciso que o professor ajude as
crianças a encontrarem significado no aprendizado. Não podemos falar de
Didática sem falar de Comenius.
Comenius foi o criador da Didática Moderna e um dos maiores
educadores do século XVII; já no século 17, ele concebeu uma teoria humanista e
espiritualista da formação do homem que resultou em propostas pedagógicas hoje
consagradas ou tidas como muito avançadas. Entre essas idéias estavam : o
respeito ao estágio de desenvolvimento da criança no processo de aprendizagem,
a construção do conhecimento através da experiência, da observação e da ação e
uma educação sem punição mas com diálogo, exemplo e ambiente adequado. Comenius
pregava ainda a necessidade da interdisciplinaridade, da afetividade do
educador e de um ambiente escolar arejado, bonito, com espaço livre e
ecológico. Estão ainda entre as ações propostas pelo educador checo: coerência
de propósitos educacionais entre família e escola, desenvolvimento do
raciocínio lógico e do espírito científico e a formação do homem religioso,
social, político, racional, afetivo e moral.
Comenius defendia a idéia de que a aprendizagem se iniciava
pelos sentidos, pois as impressões sensoriais obtidas através da
experiência com objetos seriam internalizadas e, mais tarde, interpretadas pela
razão. Seu método didático constituiu-se basicamente de três elementos:
compreensão, retenção e práticas. Através delas se pode chegar a três qualidades
fundamentais: erudição, virtude e religião, as quais correspondem três
faculdades que é preciso adquirir: intelecto, vontade e memória.
Antes de falar do livro,
como de costume, vamos conhecer um pouco sobre Paulo Freire, que dispensa
apresentações, mas nunca é demais conhecer um pouco sobre o mesmo.
Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador e filósofo brasileiro.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação
da consciência política. Autor de
“Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou
do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre
defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo
de ser realmente democrático.
É considerado um dos pensadores mais notáveis
na história da Pedagogia mundial,
tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. A sua prática didática fundamentava-se na crença de que
o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética
com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária,
tecnicista e alienante; o educando criaria sua própria educação, fazendo ele
próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se
de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Paulo
Freire delineou uma Pedagogia
da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas
classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente.
As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a
alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários,
chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades
Eclesiais de Base (CEB).
No
entanto, a obra de Paulo Freire não se limita a esses campos, tendo eventualmente
alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de educação marxista, que
incorpora o conceito básico de que não existe educação neutra. Segundo a visão
de Freire, todo ato de educação é um ato político.
Algumas de suas obras são: Pedagogia do Oprimido; Pedagogia da
Esperança; Pedagogia da Autonomia; Educação como
prática da liberdade Conscientização: teoria e prática da libertação uma introdução ao
pensamento de Paulo Freire; Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar;
Cartas a Cristina; Essa escola chamada
vida, entre outros.
Conhecemos um pouco mais sobre o livro e realizamos uma
dinâmica. Primeiro foi abordada a parte teórica com a professora Renilze,
fizemos uma síntese do livro e discutimos em sala de aula, falemos sobre os
três capítulos que compõem o livro:
No primeiro capítulo, NÃO
HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA, Paulo Freire nos mostra a importância da dialética com o
aluno prezando pela troca de conhecimentos, fala que devemos ver o aluno como
indivíduo que é dotado de conhecimento, nos mostra que o professor não deve se
supervalorizar e desvalorizar o aluno, mas sim vê-lo como integrante que irá
auxiliar no seu desenvolvimento profissional, já que um não existe sem o outro,
ao passo que o professor ensina não deixa de aprender e ao passo que o aluno
aprende também ensina. É certo que o professor deve ter domínio dos conteúdos
que trabalha, mas não deve apenas se prender a ele sem dar a liberdade de seus
alunos pensarem, pois isso que leva a construção.
Freire
fala do educador contemporâneo, do reconhecimento que o mesmo deve ter quanto a
sua função de referencial para os seus alunos, sabendo que é aquele que pode
fazer a mudança, isso também exige que o professor tenha prazer em realizar a
sua função. Fala também que não se deve haver discriminação, mas sim respeitar
as diferenças de cada um.
No
segundo capítulo, ENSINAR NÃO É
TRANSFERIR CONHECIMENTO, nos mostra que
saber que ensinar não é transferir conhecimento é muito importante para a
prática pedagógica do professor, é preciso que o professor tenha essa
consciência, a de ensinar e não a de transferir conhecimento. Neste capítulo
Paulo Freire voltar a falar do preconceito que se faz em achar que só por que
alguém é negro não pode ser inteligente, o que é uma forma de discriminação.
Freire
nos fala que o professor deve saber que todo ser é inacabado, nada é
definitivo, a partir dessa premissa ele começa um contexto histórico da
existência do ser humano que se forma e reforma, por isso mesmo sendo um ser
condicionado sabemos que podemos sempre mudar e ir além do que pensamos. Não
devo apenas existir no mundo, mas me perceber nele, pois a partir do momento
que percebo que estou inserido nele, sei que sou o sujeito da história.
Ensinar
também requer respeito ao ser do educando, isso também é ser ético, o professor
que não dar essa autonomia para o educando pode se equiparar aquele que não
impõe limite quanto a sua liberdade, ambos devem ser equilibrados, quando se há
a dialética baseada no respeito de um para com o outro, ambos obtêm bons
resultados.
O bom
senso também é abordado por Freire, o que o nosso bom senso aponta para o que é
certo e o que não é ele que nos adverte e nos deixa suspeito de algo. Neste
capítulo Freire também enfatiza o rigor exacerbado e a prática docente que deve
ser ética, fala-nos também da responsabilidade do professor e o mesmo muitas
vezes não se dar conta disso.
Paulo
Freire nos mostra também que não devemos aceitar o descaso e a desvalorização
com o profissional da educação e que os mesmo devem lutar pelos seus direitos,
fala que o professor deve ter o conhecimento da realidade para que possa
desenvolver boas atividades. Por sua vez, devemos sim saber da realidade, mas
pensar que podemos mudá-la também e não nos acomodar com ela, devo saber que a
mudança é possível sim, não posso simplesmente está no mundo e nada fazer, devo
fazer ser no mundo, ter sempre consciência que mudar é difícil, mas nunca
impossível isso também mobilizará o educando a pensar da mesma forma, já que o
professor é um modelo para os seus alunos. Como professor, devo saber, que
nunca o meu conhecimento está acabado a curiosidade deve sempre existir em mim,
como Sócrates disse “Só sei que nada sei.”.
Já no terceiro capítulo: ENSINAR É UMA ESPECIFICIDADE HUMANA, Paulo
Freire nos mostra como ter autoridade e ser generoso ao mesmo tempo, de forma
que seja coerentemente democrática, nos fala que o professor deve ser
comprometido coma sua tarefa e que o que aluno ver sobre mim é muito
importante, pois quem irá dizer se a atuação do professor está correta de fato
é o aluno, o professor deve está atento à leitura que os seus alunos fazem
sobre ele. Ensinar ultrapassa a sala de aula é também uma intervenção no mundo,
é enfatizado que se deve ter a conscientização da realidade do mundo para que
não a ignoremos isso exige que o professor tenha uma definição, posição,
decisão, o professor deve ter uma postura que defenda o que é moral e ético.
Paulo
Freire volta a falar que o professor deve escutar que ao escutar aprendemos a
transformar, o professor deve acompanhar o processo evolutivo dos seus alunos.
Após
discutirmos sobre o livro fizemos a dinâmica do mural didático em forma de
varal, a professora havia pedido que fizéssemos uma pesquisa com crianças,
jovens e adultos baseando-nos no livro de Paulo Freire e nessa entrevista fosse
perguntado como o bom professor ensinava? O que era melhor na aula? Qual era o
maior desafio encontrado para nós pedagogos na escola.
Cada grupo
expôs as suas respostas e vimos que concordamos em muitas coisas, as respostas
obtidas nas pesquisas foram variadas e de diferentes formas já que foi feita de
crianças a adultos.
As
crianças responderam que gostam de pintar, gostam quando a tia brinca com eles,
etc.
Os
jovens disseram que gostam de aulas dinâmicas e que os professores sejam
competentes.
E alguns dos desafios que foram abordados por nós que encontramos na
escola foram: falta de autonomia do professor quanto ao conteúdo programático a
ser trabalhado com os seus alunos, a violência nas escolas, a formação
continuada de qualidade, uma gestão pedagógica democrática e dialética, mas o
que foi mais destacado foi a falta de educação doméstica, que compromete a
nossa prática educativa, uma vez que professor+escola+família são
indissociáveis, um depende do outro para construir a formação do indivíduo.
Depois
de termos aprendido um pouco mais com o livro de Freire tivemos outras
experiência enriquecedoras trabalhando com outro livro de Libâneo que se chama:
Adeus professor, Adeus professora?
Os livros trabalhados até aqui foram de grande valia para o nosso fazer
pedagógico e para que pudéssemos entender o que de fato vem a ser a didática,
como melhor trabalhar com ela. Didática não se trata apenas de teoria, mas sim
de teoria associada com a prática, tem como principal objetivo o processo do
ensino e para ensinar é preciso uma fusão da teoria com a prática.
Adeus professor, Adeus professora? Foi um livro muito
bom de ser trabalhado, aplicamos dinâmicas com base nos assuntos abordados no
livro, aí já se constitui também uma didática, trabalhamos conteúdo, mas com
prática e aprendemos, é nisso que constitui a didática.
Realizamos várias
dinâmicas dentre elas: apresentação com fantoche, dinâmica da caixinha com
perguntas, a dinâmica do espelho, a dinâmica da ética, a dinâmica da influência midiática, a dinâmica do telefone sem fio, ente
outras. Aprendemos brincando e essa didática pode ser empregada também nas
escolas.
Pois
bem, através das dinâmicas vimos que o professor deve contribuir na construção
do conhecimento de seus alunos, ensinar aos alunos que eles aprendam a pensar
no seu papel em meio a sociedade, o professor não deve achar que ele é um transmissor
de conhecimentos, mas sim um construtor, colaborador, mediatizador de
conhecimentos.
Conhecemos
o que vem a ser a Pluridisciplinaridade
e Interdisciplinaridade. Pluridisciplinaridade
é a existência de
relações complementares entre disciplinas mais ou menos afins. É o caso das
contribuições mútuas das diferentes "histórias" (da ciência, da arte,
da literatura, etc.) ou das relações entre diferentes disciplinas das ciências
experimentais. A constituição dos diferentes departamentos do ensino médio é um
possível exemplo de pluridisciplinaridade. Interdisciplinaridade é a interação de duas ou mais disciplinas.
Essas interações podem implicar transferências de leis de uma disciplina a
outra, originando, em alguns casos, um novo corpo disciplinar, como, por
exemplo, a bioquímica ou a psicolingüística. Podemos encontrar essa concepção
nas áreas de ciências sociais e experimentais no ensino médio e na área de
conhecimento do meio do ensino fundamental.
O termo Pluridisciplinaridade pressupõe
uma atitude de justaposição de conteúdos de disciplinas heterogêneas ou a
integração de conteúdos numa mesma disciplina, atingindo-se quando muito o
nível de integração de métodos, teorias e conhecimentos. Visa à construção de
um sistema de um só nível e com objetivos distintos. Por sua vez a Interdisciplinaridade tem uma relação de reciprocidade, de
mutualidade, possibilita um diálogo mais fecundo entre os vários campos do
saber.
Cabe ao professor ensinar também que cada
indivíduo deve respeitar as diferenças de cada um mostrando que ninguém é igual
ao outro, mas que todos juntos construímos o nosso conhecimento individual e
coletivo.
Para que a aprendizagem não seja sempre de forma
tradicional é necessário que o pedagogo esteja em sintonia quanto às novidades que
o rodeiam para que assim ele possa utilizar de vários requisitos para uma
metodologia inovadora.
A sociedade contemporânea vem sendo marcada pelos
meios de comunicação, onde eles, a cada dia, ganham espaço na vida das pessoas,
seja em seu cotidiano e ou em suas relações sociais. As escolas se vêem diante
do desafio de inserir as mídias e os meios de comunicação nas práticas
pedagógicas é necessário que sejam viabilizados conteúdos que insiram a
importância dos meios de comunicação para a educação.
Falamos também sobre a ética na escola, o que vem
a ser a ética?
Ética é o nome geralmente dado
ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos
morais. Diferencia-se da moral,
pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a normas, tabus, costumes ou
mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos recebidos, a ética, ao
contrário, busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano. A ética abrangia os campos que atualmente são denominados antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, às vezes política, e até mesmo educação física e dietética, em suma, campos direta ou indiretamente ligados ao que
influi na maneira de viver ou estilo de vida.
Não podemos deixar de falar sobre a ética na escola, ela deve
ser aprendida desde cedo, ética está interligada com a cidadania sem a qual o
ser cidadão fica comprometido, já que para se viver em sociedade é preciso
conhecer os princípios éticos e morais.
Ao passo que o professor ensina, forma cidadãos ele também
aprende já que há uma troca de conhecimentos.
Depois das dinâmicas realizadas com base no livro Adeus professor, Adeus professora,
retornamos a trabalhar o livro Didática de Libâneo, agora os capítulos três e quatro.
Vejamos alguns comentários acerca destes capítulo.
O capítulo três, Didática: Teoria da Instrução e do Ensino
nos mostra que a instrução se refere
ao processo e ao resultado da assimilação sólida de conhecimentos
sistematizados e ao desenvolvimento de capacidades cognitivas. Por sua vez, o ensino consiste no planejamento,
organização, direção e avaliação da atividade didática, concretizando as tarefas
da instrução, ou seja, um complementa o outro não há ensino sem instrução, da
mesma forma que não há instrução sem que haja a finalidade do ensino. Neste
capítulo é falado também sobre a metodologia
que vai dos métodos tradicionais aos específicos, que são os procedimentos
do ensino das disciplinas curricular, currículo
são os conteúdos, matérias planejados em cada grau do processo de ensino.
É muito importante que seja feito um planejamento pedagógico
sem ele não se tem como alcançar os objetivos, que só são formados através do
próprio planejamento.
Não existe Didática sem seus componentes que como já havíamos
falado são: a escola, o professor e os pais. O processo didático depende
diretamente destes componentes atrelados com outros que são: os objetivos da
educação e da instrução, os conteúdos o ensino, a aprendizagem, os métodos as
formas e meios de organização das condições da situação didática, a avaliação,
estes são componentes fundamentais que formam a base de estudos da Didática.
No quarto capítulo O processo de ensino na Escola, vimos
que a atividade de ensinar é comumente vista como transmissão de conteúdos e
como já havíamos falado professores não transmitem conteúdos, ele constrói
conhecimentos, mas o ensino ainda é muitas vezes visto dessa forma que é
denominado de ensino tradicional.
Nesse modelo de ensino o professor não passa de transmissor de conteúdos e o
aluno não passa de um receptor e reprodutor dos mesmos, a preocupação principal
é com os conteúdos sem haver a preocupação de saber se os alunos estão
aprendendo ou não.
Sabemos que o ensino não pode e não deve se dá
dessa maneira, mas sim visando o desenvolvimento e a transformação progressiva
das capacidades intelectuais e cognitivas dos alunos. O ensino é um meio
fundamental do progresso intelectual dos alunos, para que haja esse progresso
intelectual dos alunos o professor precisa saber qual a melhor forma de
assimilação dos seus alunos, já que o ensino deve sempre impulsionar a
aprendizagem dos alunos.
É necessário também que o professor mostre para os seus alunos a
importância do estudo, seja estimulador na ação reflexiva dos seus alunos
quanto à sua realidade, o professor não deve fazer com que o ensino só se
objetive em conteúdos, mas sim mostrar a importância dos variados
conhecimentos, o ensino deve ser conduzido a preparar indivíduos para a vida.
Meninas, parabéns pela atualização.
ResponderExcluirVamos às considerações:
1. Diante do filme "Filhos do Paraíso", o que puderam identificar da relação aluno e sua condição social?
2. Fiquei feliz ao relatarem a importância da releitura do livro. Mas, o que de fato puderam destacar? Isto não ficou nítido.
3. Quanto a definição da didática, foi bom terem ressaltado. No entanto não ficou claro quem deixou esta definição. Parece apontar para Freire, no entanto, foi do Livro de Libâneo. Confira!!!
Mas, foi muito bom terem destacado sobre os elementos da ação da didática,, tais como: professor; aluno; disciplina (matéria ou conteúdo); o contexto da aprendizagem; e as estratégias metodológicas.
No entanto, qual o foco da didática?
4. Não contemplamos a "Pedagogia da Libertação", nem a "Pedagogia do oprimido". Logo, os comentários estão fora da proposta do fórum, que foi "registrar o que se trabalhou em sala".
5. Muitos textos foram cópias da Internet, e este não foi o objetivo do fórum, mas a síntese de sua compreensão dos temas trabalhados em classe.
6. o relato do tema "Adeus professor, Adeus professora", ao citar a vivência na sala.
7. Quanto à síntese dos capítulos 3º e 4º, vi suas considerações diante das leituras.
Portanto, observem estes detalhes, para que possam conduzir nas próximas postagens, as quais devem ser feitas semanais, e não mensais.
Renilze Ferreira
OK!!!
ResponderExcluirAguardo a visualização do comentário.
Renilze Ferreira
Meninas, parabéns pela atualização.
ResponderExcluirVejo que refizeram este tópico, considerando as observações deixadas, sobre o vídeo, os textos de Libâneo e o de Freire.
Parabéns pela dedicação.
Mas, vou dar outra dica.
Escrevam cada síntese em uma postagem.
Fica mais interessante que numa só postagem.
Analisado o blog.
ResponderExcluirVejo que estão com atividades atrasadas na postagens - atualizem.
Aguardo!!!
Estamos fazendo, em breve iremos postar.
ResponderExcluirNa quarta levarei o planejamento, pois hoje não deu para ir.
ResponderExcluir